Com a restrição de alimentos conseguimos um pH mais ácido no cego em comparação com uma alimentação ad libitum. Também está descrito um aumento de ácidos gordos voláteis; estes dois fatores são importantes para estabilizar melhor a flora digestiva e assegurar uma gestão enzimática eficaz.
Por outro lado, com restrições de alimento de cerca de 25% sobre o que seria um ad libitum, os perfis médios da flora digestiva benigna não são alterados e diminuem as mortalidades na exploração. Este último facto deve-se a que a restrição torna a dieta mais digestível e a população de alguns patógenos, como Clostridium e Escherichia coli, diminui, sendo muito útil como medida preventiva em processos de etiologia complicada como a Enterocolitis Epizoótica do coelho.
Finalmente, o esvaziamento cíclico e continuo do cego favorece o crescimento de uma flora estabilizada.
Em relação aos métodos para racionar em comparação com os mais tradicionais como o “jejum terapêutico”, o racionamento indireto da água de bebida ou o racionamento por tabelas, a Nanta propõe os modelos de restrição apoiados pelos seus PLC´s (Controladores Lógicos Programáveis), quer dizer, os computadores industriais que nos permitem controlar todos os automatismos da exploração e ajustar o racionamento à estratégia mais conveniente dependendo da genética dos animais e dos nossos objetivos zootécnicos.